sexta-feira, setembro 29, 2006

E por falar na Surfistinha...

Notícia aqui.

Já não basta o primeiro, teremos que aguentar a segunda parte da tragédia? Será que ela pretende lançar uma trilogia? Queira Deus que não.

PS: reforçando, não tenho nada contra putaria BEM ESCRITA (estão aí "A História de O", "A vida sexual de Catherine M", "A casa dos Budas Ditosos" e Anäis Nin para confirmar o que eu digo). Mas tenho tudo contra uma pessoa que não sabe escrever bem e aí faz marketing pessoal de "ex-puta de luxo" para vender sua mercadoria.

PS2: agradecimentos ao Michel e seu blog, o Poeira de Rua, pela informação.

segunda-feira, setembro 25, 2006

O sujo falando do mal-lavado

Notícia aqui.

Pra quem não conhece ou não se lembra, Bruna Surfistinha é uma ex-garota de programa que contava as suas estripulias num blog (que fazia a alegria de vários punheteiros por aí). A moça se casou, encerrou a carreira, e resolveu fazer a versão livro dos relatos do seu blog (que não li, mas uma colega leu- na livraria mesmo, de tão fininho que era o livro- e falou que o troço é bem churumbrega e que não tem nada de revolucionário). A mídia fez o um auê tremendo em cima do livrinho e ele vendeu que nem pão quente às 6 da tarde, o que foi suficiente para ela aparecer em tudo que é programa "de celebridades" da TV (leia: Luciana Gimenez, Gilberto Barros, Adriana Galisteu e cia) e gerar algumas imitadoras.

Passados os 15 minutos de fama, eis que Bruna resolve aparecer de novo, pegando carona em cima da fofoca do momento: o tal vídeo da Daniela Cicarelli dando na praia. Deve ter passado pela cabecinha loira dela algo como "todo mundo tá dando (ops!) opinião sobre o assunto, então eu também tenho que dar (epa!)". Aí lá vai ela passar sermão na dona Cica, dizer que passou dos limites, etc. e tal (lembrando que isso está sendo dito por uma pessoa que ganhou visibilidade expondo a sua vida sexual).

Aí ela parece mudar de idéia e resolve atacar o paparazzo, que segundo ela "não é profissão, é coisa de quem não tem o que fazer" (lembrando que isso está sendo dito por uma pessoa que brigou com os pais, saiu de casa e resolveu ganhar a vida rodando bolsa). Em seguida vem um raciocínio de criança de 7 anos, dizendo que "o paparazzo fez isso porque queria estar lá no lugar dos dois" (lembrando que isso está sendo dito por uma pessoa que disse que todo mundo que falava mal dela estava com inveja. Bem típico).

Ao final, ela arremata com a pérola do politicamente correto: "Se ela extrapolou? Mas o que nós temos a ver com isso? Cada um faz o que bem quiser".

Ou seja, a Bruna Surfistinha xinga, mete o pau, fala que a outra passou da conta, pra depois concluir com uma meia-desculpinha fuleira dessas? Santa incoerência, Batman!

É nessas horas que me pergunto como é que uma coisa dessas tem um blog tão popular e conseguiu fazer tanto sucesso por aí. Se ela ainda postasse relatos de sacanagem daria até pra entender, porque o povo adora sacanagem. Mas agora que ela arrumou alguém para "tirá-la daquele lugar", o blog está tão meloso quanto diário de miguxa do Orkut: só tem o dia-a-dia dela. Putaria? Virou algo como "eu e o Pê já fizemos amorzinho gostoso em vários lugares inusitados". Mais brega que novela mexicana.

Minha conclusão é bem clichê: a mídia criou a "personagem" da prostituta-que-escreve-relatos-picantes-na-net" e o povo caiu como um patinho. Continua lá pagando pau, mesmo que não haja nem sombra mais daquilo que os atraiu até lá.

PS: não morro de amores pela Cicarelli, mas acho ridículo a forma como as pessoas vem tratando o caso. Se ela fez certo ou não em transar na praia, ela que resolva com a polícia, e se houve dano de imagem, problema dela com o paparazzi. Mas ridículo mesmo é chamarem-na de "galinha" pelo ato. Aposto que os mesmos idiotas que fazem piadinhas dessas e espalham pela Internet reclamam que as namoradas são "umas geladeiras"...

terça-feira, setembro 12, 2006

Revanche!

Descobri mais uma alegria que a banda larga pode me proporcionar!

Explicando: numa viagem há uns anos atrás, quando toda minha família cismou de ir pra casa da minha avó na Páscoa, meu primo levou o Playstation dele e uns CDs na bagagem (tudo pirata, claro: a grana pra comprar o videogame tinha sido juntada a duras penas. Pra manter o desgraçado, só via Paraguay). No meio deles, o clássico dos clássicos Final Fantasy VII. Éééééééé, aquele do loirinho com a espada gigante, com a morena peituda, com o negão de braço de metralhadora, com os passarinhos coloridos pra montar, com umas magias de efeitos fodásticos, e com um monte de coisas bacanas que a memória não está me ajudando a lembrar.

Aproveitei que o feriado ia ser uma paradeza total e resolvi jogar o RPG, porque já tinha visto meu primo jogando e parecia bem legal (detalhe que ele não sabia quase nada de inglês, e só avançava no jogo graças à uma revistinha safada de macetes que um colega dele emprestou). Adorei, claro! Meu inglês era bom, então dava pra entender a maior parte dos diálogos e caixas de texto.

Fui me envolvendo cada vez mais na história, nos acontecimentos, no desdobrar da trama. Mas tudo que é bom dura pouco, ou é avacalhado por motivos de força maior. Foi o que aconteceu: um feriado de 3, 4 dias é insuficiente pra terminar um jogo de 3 CDs. Pra piorar, ainda tive que disputar a televisão no tapa com a parentada, que queria assistir filme ou ver novela. E apelavam para um argumento imbatível: "Seu avô quer ver novela, respeitem ele e desliguem essa porcaria". Como desrespeitar avô numa família de sangue italiano equivale a dar a mão pro capeta, eu ficava sem opção. Resultado: não passei nem da metade do primeiro CD.

Pedir o Playstation emprestado pro meu primo estava fora de questão. Comprar um? Sem chances, pois eu tinha feito a cagada de escolher um N64 no lugar dele (não precisam me bater, já me arrependi amargamente, tá bom?). Emulador de Playstation? Na época ainda era sonho. Enfim, acabei largando o assunto pra lá.

Até um colega me contar via MSN que estava jogando o Final Fantasy VII no computador. Não acreditei. Meus olhos piscaram. Lembranças vieram. E automaticamente a vontade de zerar aquela merda voltou com força total. Perguntei onde ele tinha achado o arquivo, ele falou que até me passava via MSN mesmo, mas o arquivo era bem grandinho e desanimei. Passaram-se alguns dias e topei com o torrent dessa porcaria. Aí não teve jeito: é o destino, fazer o que?

No momento estou baixando o jogo, e já estou com 20% do arquivo. Breve vou continuar as aventuras de Cloud, Tifa, Aeris e turminha. Quer jogar também? Pegue o torrent aqui e seja feliz.

Ass: Gabriela, num momento bastante saudosista...

PS: e p** no c* do Sephirot! Não entendo qual é a graça que o povo vê nesse cara...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Ato falho

Fuçando a net, descobri o blog de um colega do meu antigo curso. E olhem como os links dos posts antigos ficaram meio estranhos...

"Centro Cu"? "Centro do Cu"?

Tá, não tem muita graça, mas eu ri...

PS: talvez depois eu divulgue o blog do cara. Em circunstâncias menos embaraçosas, claro.

O chinês da foto tá bem empolgadinho, hein?!
(plagiado descaradamente do blog Poeira de Rua)